Mamoré discute criação de Sociedade Anônima do Futebol em assembleia extraordinária

O Esporte Clube Mamoré convocou os conselheiros para uma Assembleia Geral Extraordinária, onde foram discutidas mudanças no estatuto. Entre as principais propostas está a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como novo modelo de gestão. 

Diversos clubes brasileiros têm optado pelo modelo como uma alternativa mais eficiente de gestão. Seguindo a tendência, o Esporte Clube Mamoré reuniu os conselheiros para explicar sobre o tema e demonstrar como a implantação funcionaria caso fosse aprovada. 

Conforme o presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Ricardo Maciel, a SAF não envolve vendas de ativos imobiliários do Mamoré, ou seja, o estádio não entra. No total, é necessário cerca de R$ 320 mil para abrir um CNPJ da Sociedade. 

“Não é o Mamoré que vai arcar com essa despesa, quem estiver interessado, vamos repassar os custos para essa pessoa”, disse o presidente. 

O diretor jurídico Alexandre Carlos Moreira explicou que o interesse é possibilitar atração para que o investidor, por meio da SAF, possa aplicar no futebol do clube. O modelo impulsiona a contratar jogadores e melhorar o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz. 

“O Mamoré não tem dívida, então, o investimento seria só para impulsionar o futebol”, ressaltou Alexandre. 

Com o projeto apresentado ao conselho, a criação da SAF está sendo apontada como uma opção mais favorável para o futuro do time. Vale destacar que a votação está prevista para acontecer dentro de 30 dias, durante uma nova reunião do conselho.