Marcelo Reis responde sobre dívidas, prestação de contas e irregularidades na SAF do Mamoré
Segundo o presidente do clube patense, o contrato deve ser assinado até 16 de outubro
Durante o Programa Debate Esportivo na segunda-feira (29), o presidente do Mamoré, Marcelo Reis, respondeu questões sobre as discordâncias apresentadas por alguns sócios do clube, relacionadas ao processo de venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Na semana passada, o Esporte Clube Mamoré se tornou a mais nova Sociedade Anônima do Futebol de Minas Gerais. O investimento em dez anos será de R$ 10 milhões, que deverá ser feito pela empresa que adquiriu 80% dos direitos da Sociedade, a BM9.
“Nós tivemos só três votos contra, que respeitamos, mas vivemos em uma democracia [...] isso mostra que estamos no caminho certo com a torcida e a maioria dos sócios-proprietários”, disse o presidente.
Contrato
Marcelo comentou que, no máximo, até 16 de outubro, o contrato deve ser assinado. Outra questão apontada durante o Debate Esportivo foi sobre o porquê de não ter sido realizada a eleição da nova diretoria do clube patense antes da venda da Sociedade.
“É para o próximo presidente ter muita, mas muita tranquilidade para trabalhar, porque o compromisso será cuidar da associação, já que no futebol, quem manda seria o CEO da SAF”, explicou Marcelo.
O presidente também rebateu sobre a suposta falta de prestação de contas e as dívidas apontadas por alguns sócios. De acordo com ele, as contas estão sendo prestadas para o conselho e não serão realizadas para ex-conselheiros ou páginas da internet.
“O Mamoré não tem dívida, tem alguns impostos para acertar, que serão acertados com a SAF para todos serem liquidados”, ressaltou o profissional.
Ainda, foram feitos questionamentos sobre as supostas contradições contidas no estatuto, entre o artigo que descreve as finalidades do Clube e os artigos inseridos para acomodar a SAF. Segundo ele, 95% dos votos aceitaram os artigos da acomodação.
“Se a pessoa quisesse reclamar, estaria no direito dela, podíamos adiar, no máximo, uma semana para frente em algumas situações, mas, hoje, não adianta espernear”, finalizou o presidente.
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