Ministério Público se manifesta sobre mau cheiro produzido por empresa patense

Mesmo após o acordo firmado entre o Ministério Público e a Indústria de Rações Patense para reduzir a emissão de odores em Patos de Minas, as reclamações continuam. Segundo a promotora de Justiça, Carolina Frare Lameirinha, o problema é complexo e não existe uma resposta pronta. 

“O acordo por si só não tem uma capacidade de uma hora para outra resolver o problema”, disse a promotora.

A Indústria de Rações Patense se comprometeu a implementar ações para reduzir os impactos causados. Carolina explicou que foram estabelecidas medidas de caráter técnico, em que a empresa se comprometeu a implementar melhorias nos sistemas de tratamento de gases até o final de abril. 

Em paralelo, o órgão alinhou uma estratégia de alinhamento do Programa do Registro da Percepção do Odor, que já vinha sendo desenvolvido pela empresa. No entanto, o Ministério Público entendeu que o programa estava com baixa efetividade devido à forma como estava sendo realizado. 

No compromisso, Carolina afirmou que foi estabelecida a presença de pessoas em pontos fixos na cidade para auxiliar no monitoramento dos odores. A princípio, o Ministério Público realizará o registro por cerca de dois anos, mas qualquer pessoa da região poderá fazer o registro espontâneo. 

“Isso é importante para termos a dimensão do impacto que está sendo causado na comunidade”, ressaltou Carolina.  

Ao término do compromisso, o órgão fará uma avaliação para verificar se houve melhorias efetivas. Além disso, foi disponibilizado um canal oficial para quem perceber o odor e quiser entrar em contato com a empresa. O número (34) 3818-1853 também é WhatsApp.