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Brasil tem queda histórica de queimadas em agosto, mas Patos de Minas segue com risco

Setembro é considerado o mês mais crítico do período de seca por baixa umidade do ar 

Por: Redação PatosJá

Fonte: NTV - Lorena Teixeira

Publicado em: 18:05 04-09-2025

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Setembro é considerado o mês mais crítico do período de seca por baixa umidade do ar 

O Brasil registrou em agosto o menor número de queimadas da história. Mas, em Patos de Minas, a realidade foi diferente. Só neste mês, os bombeiros combateram diversos incêndios de grandes proporções que atingiram áreas de mata e residências.

Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram contabilizados 18.451 focos de calor em todo o território brasileiro, em agosto, o menor número desde o início do monitoramento em 1998. É a primeira vez que o índice fica abaixo de 20 mil. 

Patos de Minas 

No Parque Municipal do Mocambo, o fogo começou por volta das 2h da madrugada e consumiu cerca de 800 metros quadrados de mata. Foram utilizados 16 mil litros de água para controlar o incêndio. Outros incêndios ocorreram no mês de agosto.

Em Santana de Patos, chamas atingiram residências e assustaram moradores. Nos fundos do bairro Pizzolato, o fogo se espalhou pela pastagem e a fumaça chegou à parte alta da cidade. Na Avenida Fátima Porto, as chamas avançaram em direção às chácaras. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, já foram registradas 211 ocorrências de incêndio em 2025, além de 292 vistorias em lotes vagos. No ano passado, foram 630 registros. Os números mostram que, mesmo com a queda nacional, os riscos continuam na cidade.

Seca 

Setembro é considerado o mês mais crítico do período de seca. O calor intenso e a baixa umidade aumentam significativamente os riscos de incêndios. Além dos prejuízos ambientais, as queimadas colocam em risco a saúde da população. 

“O ar está muito seco, a umidade está baixa e estamos com diversas ocorrências aqui em Patos de Minas de lotes vagos perto de postos de saúde, lar de idosos, creches e hospitais. Temos que ter uma atenção maior porque as pessoas podem ficar com doenças respiratórias”, ressaltou o Capitão Cavalcanti. 

O Corpo de Bombeiros ainda reforçou que atear fogo em lotes e áreas de vegetação é crime ambiental e a população deve denunciar focos de incêndio e adotar medidas de prevenção. As denúncias podem ser realizadas no número 155 (opção 7), ou 190.
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