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Criança de 11 anos pede ajuda à escola após relatar ter sido vítima de estupro pelo padrasto

Suspeito disse que menina teria inventado sobre abusos

Por: Redação PatosJá

Fonte: NTV

Publicado em: 15:59 27-11-2024

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Vítima está sob supervisão do Conselho Tutelar, em Patos de Minas

Uma criança, de 11 anos, pediu ajudou em uma escola pública de Patos de Minas, e revelou ter sido vítima de estupro pelo padrasto na madrugada de segunda-feira (25). De acordo com o Conselho Tutelar, a criança teria relatado a situação para a vice-diretora, que denunciou o caso.


A menina informou que a mãe sai para trabalhar às quatro horas da manhã e que não seria a primeira vez que o abuso teria acontecido. Segundo a vítima, ela não tinha coragem de falar para a mãe sobre os episódios e o padrasto já teria pedido desculpas pelos abusos.


A Polícia Militar conversou com a mãe da criança, e ela disse que o relacionamento entre a menina e o indivíduo acontece há dois anos. A mulher explicou que já havia percebido uma mudança no comportamento da filha, mas, ao questioná-la, a menor não contou nada.


Suspeito


Após saber do caso, os militares foram à residência, conversaram com o suspeito que estava no local com as outras duas filhas menores de idade, fruto do relacionamento com a mãe da vítima, e negou o crime. Segundo o homem, a criança teria inventado sobre os abusos.


Conforme a corporação, o homem disse que a enteada toma medicação controlada e que apenas deitou e fez um carinho nela. O Conselho Tutelar ressaltou que a criança se manteve firme em todos os depoimentos e em nenhum momento mudou a versão da história.


A medicação à qual o padrasto se referiu é para o tratamento de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A conselheira tutelar que cuida do caso informou que o medicamento não altera a percepção da criança em relação à realidade.


A vítima está sob a supervisão do Conselho Tutelar e o padrasto já foi afastado da residência. A situação continuará sendo acompanhada e mãe e filha receberão suporte psicológico. A identidade do homem não foi divulgada e, por isso, não foi possível localizar a defesa dele.

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