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Mulher suspeita de vender parte de empresa por R$ 74 mil é indiciada por estelionato em João Pinheiro 

Defesa alega que investigada teria se aproveitado da boa-fé da vítima 

Por: Redação PatosJá

Fonte: Polícia Civil - Lorena Teixeira

Publicado em: 18:28 25-02-2025

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Uma mulher, de 32 anos, suspeita de ter persuadido um homem a adquirir 50% da própria empresa por R$ 74 mil, foi indiciada por estelionato, nesta terça-feira (25), em João Pinheiro. Segundo a Polícia Civil, a investigada teria utilizado informações falsas para convencer um homem a comprar o imóvel.

O delegado Danniel Pedro informou que o crime teria acontecido entre dezembro de 2023 e abril de 2024. Na ocasião, a mulher teria apresentado informações falsas sobre a situação financeira da empresa e omitido em relação aos bens que faziam parte do inventário do falecido marido e que não pertenciam à empresa. 

Defesa alega que investigada teria se aproveitado da boa-fé da vítima 

Prejuízo

De acordo com a advogada da vítima, Sulamita Couto, o cliente foi induzido a comprar algo que não existia. A defesa também alegou que a mulher teria se aproveitado da boa-fé, da inocência e do momento de fragilidade emocional e psicológica do homem para extorqui-lo e ter acesso ao dinheiro dele. 

“Ele conseguiu cessar o prejuízo em R$ 74 mil, mas poderia ter sido um valor muito maior que, a princípio, seria o valor de mais ou menos R$ 150 mil”, ressaltou a advogada. 

Investigação

Conforme o delegado, a suspeita afirmou em depoimento que não teria agido de má-fé, mas a investigação teria levado as autoridades a outra conclusão. Danniel Pedro explicou que a mulher ainda teria alegado que, na verdade, foi o homem quem teria proposto a sociedade e quis desistir do negócio. 

“A investigada também afirmou que os valores recebidos da vítima foram usados para quitar dívidas da empresa”, contou Danniel. 

Por meio de testemunhas, análises de documentos e registros bancários, a Polícia Civil concluiu que houve a prática de estelionato por parte da mulher. O caso está na Justiça e a defesa tem o intuito de agir para que os valores sejam ressarcidos e a suspeita responda pelo crime.

O Jornalismo da NTV entrou em contato com a indiciada, que respondeu que vai se inteirar do inquérito para se pronunciar. O espaço está aberto.
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