Governo de Minas anuncia medidas em resposta aos possíveis impactos da tarifação de produtos brasileiros
Romeu Zema anunciou a monetização do crédito do ICMS e uma linha específica junto ao BMDG
Diante da decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, o governo de Minas Gerais anunciou um conjunto de ações emergenciais para proteger exportadores e preservar a competitividade do estado no mercado internacional.
Em coletiva realizada na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), o governador Romeu Zema detalhou o plano diante de cerca de 150 empresários, incluindo lideranças comerciais que devem ser impactadas.
Zema explicou as duas medidas iniciais tendo em vista o cenário incerto dos próximos meses. A primeira ação trata-se de uma linha de crédito emergencial de R$200 milhões disponibilizada pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com taxa de juros subsidiada de 0,9% ao mês, prazo de pagamento de até 60 meses e carência de 12 meses. Já a segunda medida, é uma monetização de créditos de ICMS acumulados, no valor de 100 milhões por ano, com preocedimento simplificado para agiliazar o socorro às empresas exportadoras mais afetadas.
O governo estadual afirmou que os critérios de acesso aos recursos serão definidos em conjunto com a FIEMG, buscando justiça e transparência na distribuição.
A FIEMG calculou que apenas 37% das exportações mineiras estão na lista de insenções concedidas pelos EUA, enquanto produtos tradicionais como café, carnes e subprodutos da cana seguem penalizados.
Zema ressaltou também, que embora o estado não tenha poder para negociar com os EUA, está à disposição para reduzir os impactos no âmbito estadual. Nacionalmente, outros estados como São Paulo, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul anunciaram medidas similares de crédito subsidiado e monetização de ICMS.
Em coletiva realizada na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), o governador Romeu Zema detalhou o plano diante de cerca de 150 empresários, incluindo lideranças comerciais que devem ser impactadas.
Zema explicou as duas medidas iniciais tendo em vista o cenário incerto dos próximos meses. A primeira ação trata-se de uma linha de crédito emergencial de R$200 milhões disponibilizada pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com taxa de juros subsidiada de 0,9% ao mês, prazo de pagamento de até 60 meses e carência de 12 meses. Já a segunda medida, é uma monetização de créditos de ICMS acumulados, no valor de 100 milhões por ano, com preocedimento simplificado para agiliazar o socorro às empresas exportadoras mais afetadas.
O governo estadual afirmou que os critérios de acesso aos recursos serão definidos em conjunto com a FIEMG, buscando justiça e transparência na distribuição.
A FIEMG calculou que apenas 37% das exportações mineiras estão na lista de insenções concedidas pelos EUA, enquanto produtos tradicionais como café, carnes e subprodutos da cana seguem penalizados.
Zema ressaltou também, que embora o estado não tenha poder para negociar com os EUA, está à disposição para reduzir os impactos no âmbito estadual. Nacionalmente, outros estados como São Paulo, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul anunciaram medidas similares de crédito subsidiado e monetização de ICMS.
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