Senador Carlos Viana fala sobre a CPMI do INSS durante visita a Patos de Minas
Rombo já soma R$ 14 bilhões e político recomenda que aposentados solicitem reparação
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e senador de Minas Gerais, Carlos Viana, esteve em Patos de Minas durante a comemoração dos 40 anos da Associação dos Municípios do Alto Paranaíba (Amapar).
Em meio à celebração, o político falou sobre o escândalo bilionário que ameaça milhões de aposentados em todo o Brasil. Mesmo sem apoio do governo ou da oposição, Viana tem investigado o rombo que já soma R$ 14 bilhões de descontos previdenciários irregulares.
“Nós começamos os trabalhos há uma semana e a cada dia nós descobrimos o quanto se roubou dos aposentados brasileiros de uma forma absurda”, disse o político.
Respostas
Com experiência em outras comissões, como a CPI de Brumadinho, Viana prometeu rigor para pedir a punição dos culpados e, principalmente, gerar novos projetos e políticas públicas que não permitam a repetição de outros crimes contra os aposentados.
“Nós temos um compromisso de darmos respostas, saber onde está esse dinheiro e exigir que ele seja devolvido para que não vivamos essa injustiça”, destacou o senador.
A CPMI criada para investigar o esquema de fraudes no INSS conta com 32 congressistas titulares e 32 suplentes, e terá seis meses para concluir as investigações. Enquanto isso, os aposentados e pensionistas devem solicitar a reparação e conferir os extratos.
“Eu recomendo que eles façam o acordo e recebam o dinheiro do Governo Federal o mais rápido possível, porque para eles faz falta”, afirmou Viana.
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