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Acusados de matar Marcos Vinícius foram condenados a mais de 20 anos de prisão, em Patos de Minas

Crime ocorreu após vítima ser acusada de abuso sexual contra mulher

Por: Redação PatosJá

Fonte: NTV

Publicado em: 15:33 31-10-2024

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Julgamento ocorreu nesta quarta-feira (30), em Patos de Minas

Dois dos seis acusados de matar Marcos Vinícius de Andrade Araújo foram julgados nesta quarta-feira (30), e condenados a mais de 20 anos de prisão. A vítima foi executada na Chácara das Águas, em Patos de Minas. O caso ocorreu em fevereiro de 2023.


Gustavo Henrique Mariano da Silva, conhecido Cacatua, e Leonardo da Silva Souza foram acusados de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, organização criminosa, cárcere privado e corrupção de menores.


No entanto, os réus foram condenados apenas por homicídio qualificado e organização criminosa. Leonardo foi condenado a 26 anos e 7 meses em regime fechado, e Gustavo Henrique foi condenado a 23 anos e 6 meses de prisão.


Outros acusados de terem participado do crime serão julgados em outra data.


Sobre o caso


No dia 26 de fevereiro de 2023, a vítima estava na Orla da Lagoa com alguns conhecidos quando chegaram algumas mulheres no local e passaram a xingá-lo, acusando-o de ter cometido abuso sexual contra uma mulher dias antes.


Algumas pessoas que estavam no local começaram a aglomerar e questionar se a acusação era verdadeira. Nesse momento, Gustavo, conhecido como Cacatua, chegou perto de uma das mulheres e disse que era do Primeiro Comando da Capital (PCC).


Em seguida, João Vítor, conhecido como Navegante, teria conversado com a mulher e ligado para alguns membros da organização criminosa, que confirmaram que o estupro realmente havia acontecido. Mesmo negando, Marcos Vinícius foi condenado à morte pela organização.


Homicídio


Na madrugada do dia 27 de fevereiro de 2023, os acusados e outros indivíduos, que ainda não foram identificados, dispararam contra Marcos Vinícius. O corpo da vítima foi localizado por terceiros com um tiro na cabeça na zona rural, próximo à empresa Patense.


Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), o crime foi praticado por motivo torpe, uma vez que, em cumprimento à ordem de uma organização criminosa, os denunciados mataram a vítima, por supostamente ter violado a ordem da organização criminosa.


O crime ainda teria sido praticado por meio cruel e sob recurso que dificultou a defesa da vítima, já que os autores estavam em maior número e submeteram a vítima a intenso sofrimento psicológico a partir de uma espécie de julgamento.

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