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Homem é preso suspeito de arremessar enteado do quinto andar em Patos de Minas

Segundo Polícia Militar, Eduardo Henrique Portilho Queiroz tem diversas passagens 

Por: Redação PatosJá

Fonte: Polícia Civil - Lorena Teixeira

Publicado em: 10:21 12-05-2025

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Segundo Polícia Militar, Eduardo Henrique Portilho Queiroz tem diversas passagens 

Um homem, de 25 anos, foi preso suspeito de arremessar o enteado, de 4 anos, do quinto andar no bairro Ipanema, em Patos de Minas. De acordo com a médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Daniane, a queda foi de cerca de 15 metros. 

“Pela localização, a gente acredita que, possivelmente, a queda tenha sido amortecida por um gramado que tinha no local”, disse a médica. 

O caso ocorreu no último sábado (10). Daniane explicou que, quando a equipe chegou no condomínio, encontraram a criança no colo da mãe, sentada na calçada. Segundo a mulher, ela estava no banho e teria descido do apartamento quando ouviu os gritos dos moradores. 

"Brincadeira" 

Depoimentos de vizinhos apontam que a criança teria sido arremessada pelo padrasto, que tentou fugir, mas foi contido até a chegada da Polícia Militar. Conforme o tenente Carlos Henrique, o padrasto negou ter jogado o enteado e disse que estava brincando com ele. 

“Ele falou que estava brincando com a criança próximo à janela, que ela acabou caindo e ele não conseguiu segurar”, relatou Carlos Henrique. 

A informação é de que o casal havia se mudado para o apartamento no mesmo dia do crime. O suspeito, Eduardo Henrique Portilho Queiroz, tem diversas passagens policiais e estaria sob efeito de álcool e droga no momento em que decidiu jogar a criança pela janela.

Tentativa de homicídio 

O menino foi encaminhado para o Hospital Regional e o indivíduo foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas. O delegado Luis Mauro Sampaio acompanhou a ocorrência e disse que o suspeito deve responder por tentativa de homicídio. 

“A criança fez alguns exames, está em observação e, felizmente, não foi constatada nenhuma fratura ou lesão grave, a não ser um machucado no queixo”, destacou o delegado.
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