Mulher denuncia perseguição e violência psicológica após término com ex em Patos de Minas
Indivíduo teria enviado mensagens ameaçando divulgar vídeos íntimos da vítima
Por: Redação PatosJá
Fonte: Polícia Militar - Lorena Teixeira

Uma mulher, de 33 anos, relatou estar sendo perseguida e sofrendo violência psicológica do ex-namorado após o término do relacionamento, em Patos de Minas. Segundo a vítima, o casal ficou junto por cerca de um ano e já fazia cinco meses do rompimento.
Durante o término, a vítima iniciou um novo relacionamento e divulgou nas redes sociais. A partir disso, o ex, de 42 anos, teria enviado mensagens insistentes pedindo para que eles reatassem. Mesmo após os pedidos para ele parar, os contatos continuaram.
Ameaça
Conforme a ocorrência, o indivíduo utilizava diversos chips para entrar em contato com a mulher. Em um momento, ele teria dito que cessaria as mensagens e pediu que a vítima passasse o endereço para entregar os pertences dela, mas as visitas ficaram constantes.
Além disso, o homem teria enviado mensagens ameaçando divulgar vídeos íntimos da mulher. No mesmo dia, ele também teria “printado” uma imagem de um suposto vídeo onde a vítima aparecia sem roupas íntimas, seguido da frase: “Quando você era bonitinha”.
Contradição
Após a denúncia, os militares foram à residência do suspeito, onde ele disse que teria se relacionado com a mulher, mas que, embora a família fosse boa, ela apresentava sinais de desequilíbrio emocional, o que teria motivado o término do relacionamento deles.
O indivíduo também relatou que teria ido algumas vezes à casa da vítima para devolver os pertences dela, mas, diante da recusa em recebê-los, passou a ir repetidas vezes. Aos agentes, ele negou ter ameaçado divulgar qualquer tipo de vídeo íntimo da mulher.
Flagrante
Colhidas as informações, o homem foi informado dos direitos e preso em flagrante delito pelos crimes de perseguição e violência psicológica no último sábado (14), sendo conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas. A vítima solicitou medida protetiva de urgência.
A identidade do suspeito não foi divulgada e, por isso, não foi possível localizar a defesa dele.
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