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Número de feminicídios reduz em Patos de Minas, mas outros tipos de violência contra a mulher crescem

Em 2022 17 mulheres foram mortas em Patos de Minas

Por: Redação PatosJá

Fonte: Matheus Borges

Publicado em: 13:22 17-10-2024

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Número de feminicídios reduz em Patos de Minas, mas outros tipos de violência contra a mulher crescem

De acordo com dados da Polícia Civil, das 155 vítimas de feminicídios no estado em 2021, 89% (138 vítimas) não tinham medidas protetivas contra os agressores. Na 10ª Região da Polícia Civil, que abrange Patos de Minas, 17 casos de feminicídios em 2022, caindo para nove em 2023, redução de 47,06%.


Por outro lado, o Sistema Integrado de Segurança Pública da Polícia Civil mostra um cenário de aumento em outras formas de violência contra mulheres em Patos de Minas. Em 2023, o município registrou 1.628 vítimas de violência, com 644 delas sendo vítimas de violência doméstica, o que representa um aumento de 17,52%.


Além disso, 602 mulheres sofreram violência psicológica, com uma variação de 1,52%, enquanto outras formas de violência chegaram a 2.228 casos, um aumento significativo de 41,61%. As vítimas de violência patrimonial totalizaram 93 casos, com crescimento de 13,41%, e 29 mulheres sofreram violência moral, um aumento alarmante de 190%. Casos de violência sexual chegaram a 12, com uma variação de 20%.


Já em 2024, os números mostram que, até o momento, 1.200 mulheres foram vítimas de violência em Patos de Minas. A violência psicológica atingiu 468 mulheres, com uma variação de 1,96%, enquanto a violência física apresentou uma redução de 15,45%, totalizando 427 casos. Outras formas de violência somaram 1.030 casos, com um aumento de 6,52%. As vítimas de violência patrimonial foram 586, um crescimento de 10,45%. A violência moral apresentou 23 casos, uma leve redução de 4,17%, enquanto a violência sexual permaneceu com 12 vítimas, mas com um aumento expressivo de 71,43%.


Os dados refletem cenário de aumento e preocupação com a segurança das mulheres em Patos de Minas, onde, apesar da queda nos feminicídios, outros tipos de violência continuam a aumentar.

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