Mineiros se preparam para a Black Friday, mas alerta é para compras conscientes
Alimentos, eletrodomésticos e eletrônicos lideram as buscas; especialista recomenda pesquisa e planejamento
A chegada da Black Friday movimenta o comércio, impulsiona buscas por promoções e aumenta o fluxo de consumidores em lojas físicas e virtuais. Mas, junto com as ofertas, vem o alerta: decisões tomadas por impulso podem transformar o que parece economia em prejuízo no fim do mês.
Um levantamento realizado pela Tecban — empresa responsável pelos caixas eletrônicos do Banco24Horas — mostrou que os mineiros já se preparam para aproveitar os descontos. Alimentos e bebidas lideram as intenções de compra, com 20% dos entrevistados afirmando que vão utilizar a Black Friday para adquirir esses produtos.
Na sequência, aparecem os artigos para casa, com cerca de 15%, seguidos de eletrodomésticos e eletrônicos, que juntos somam quase 30% das escolhas. Já categorias como higiene e beleza, moda, vestuário e viagens apresentam baixa procura nessa edição da Black Friday.
Os dados demonstram que boa parte dos consumidores está disposta a investir valores mais altos:
- 23% pretendem gastar acima de R$ 1 mil;
- 21% planejam compras entre R$ 501 e R$ 1 mil;
- A maioria deve gastar entre R$ 200 e R$ 500;
- 15% querem gastar até R$ 50;
- 11% devem investir até R$ 100.
De acordo com especialistas, o cenário da Black Friday é construído para estimular o imediatismo. Anúncios com contagem regressiva, mensagens como “últimas unidades” e notificações constantes ativam o gatilho de urgência — e isso impacta diretamente o comportamento do consumidor.
Especialistas em finanças recomendam que o consumidor adote práticas simples para não cair em armadilhas:
- Faça uma lista de prioridades antes de procurar promoções;
- Verifique se o produto realmente é necessário;
- Estabeleça um limite de gastos;
- Compare preços em sites e aplicativos confiáveis;
- Fique atento aos golpes, especialmente em links recebidos por mensagens;
- Evite compras motivadas por ansiedade ou pressão de tempo.
Com responsabilidade e informação, o consumidor consegue transformar o período em vantagem — e não em dor de cabeça.
