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Polícia Militar de Minas Gerais homenageia policiais mortos em operação no Rio de Janeiro

Até o momento, foram confirmados 119 mortos, sendo 115 civis e quatro policiais

Por: Redação PatosJá

Fonte: NTV - Lorena Teixeira

Publicado em: 17:16 29-10-2025

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Até o momento, foram confirmados 119 mortos, sendo 115 civis e quatro policiais

A Polícia Militar de Minas Gerais realizou uma homenagem aos quatro policiais do Rio de Janeiro que morreram durante uma megaoperação contra o crime organizado. Em todo o Estado, viaturas pararam para um minuto de silêncio em respeito aos colegas de farda.

Às 11h da manhã desta quarta-feira (29), todas as viaturas de serviço disponíveis nos 853 municípios de Minas Gerais participaram da homenagem. Durante um minuto de silêncio, os militares prestaram continência aos policiais que perderam a vida em combate.

Em Patos de Minas, o ato aconteceu na Avenida Getúlio Vargas, próximo ao antigo Fórum. O ato foi realizado simultaneamente em todo o Estado e teve como objetivo reforçar o espírito de união e companheirismo entre as forças de segurança de todo o país.

“Prestamos a devida continência a esses valorosos homens que perderam as suas vidas no cumprimento da missão: servir e proteger, mesmo com o sacrifício da própria vida. Este é o juramento que todos nós, policiais, fizemos no curso de formação”, disse o capitão Leonel. 

Até o momento, o Governo do Estado do Rio de Janeiro confirmou, pelo menos, 119 mortos, sendo 115 civis e quatro policiais. Porém, a Defensoria Pública informou que o número de mortos pode passar de 130. A contagem está sendo atualizada ao longo do dia.

Megaoperação 

A megaoperação, chamada de Operação Contenção, foi uma ação policial em grande escala que teve como alvos os Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação foi deflagrada na terça-feira (28), pelas Polícias Civil e Militar do Estado. 

De acordo com as forças de segurança, o intuito é combater a expansão territorial da facção criminosa Comando Vermelho (CV), cumprir cerca de 100 mandados de prisão contra integrantes e lideranças do grupo criminoso e cercar as áreas isoladas da facção. 

Apesar da apreensão de fuzis e outros armamentos, o resultado da ação está sendo considerado o mais letal da história do Rio de Janeiro. Tiroteios intensos e barricadas montadas pelos procurados estão causando caos e pânico nas comunidades.
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