Golpista aplica fraude em igrejas com história falsa sobre criança doente em Patos de Minas
Fiéis descobriram que homem é conhecido na região Nordeste por aplicar o mesmo golpe
A Polícia Militar alertou a população sobre um homem que está pedindo dinheiro a fiéis em diversas igrejas da cidade, usando histórias falsas sobre uma criança doente. A denúncia ocorreu por meio da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, em Patos de Minas.
O suspeito tem pedido doações para o suposto tratamento do filho que está de cadeira de rodas e afirmou ter a autorização das paróquias, o que foi desmentido. Muitos fiéis alegaram ter feito doações durante as celebrações que aconteceram no último final de semana.
De acordo com o sargento Peres, o indivíduo teria entrado em contato com, pelo menos, três casas paroquiais e solicitado autorização para expor a suposta doença que o filho, de 11 anos, estaria sofrendo. O homem chegou a falar em uma igreja em duas ocasiões.
“Um número bem considerável de fiéis chegou a fazer filas para fazer doações ao indivíduo. Apuramos que ele tentou contato com outras duas igrejas, mas não foi autorizado a falar no microfone. Porém, ele se posicionou nas saídas com folhetos”, disse o militar.
Estelionato
Segundo a própria comunidade, o golpista tem abordado os fiéis após as missas com bastante emoção, afirmando que o dinheiro seria usado para custear o tratamento do filho. Enquanto algumas pessoas foram enganadas, outras estranharam a situação.
“Já temos informações de que ele não se encontra mais em Patos de Minas, mas não vamos repassar porque não temos certeza das informações. Estamos tentando identificar o veículo e os locais em que ele possivelmente ficou para localizá-lo e prendê-lo”, informou Peres.
O militar enfatizou que a situação só foi notada porque alguns fiéis ficaram curiosos com a criança e realizaram buscas na internet, onde descobriram que o homem é conhecido na região Nordeste do Brasil por aplicar o mesmo golpe, com reportagens do ano de 2020.
“Sempre desconfie, infelizmente nós temos números muito altos de modalidades de golpe. Por mais comovida que a pessoa fique, ela tem que desconfiar”, apontou o policial.
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