Liderança estadual da Igreja Quadrangular se pronuncia sobre suposta tentativa de tomada de templo
Novo pastor alega que motivos do desligamento não foram considerados plausíveis

As denúncias dos dirigentes locais da Igreja Quadrangular Catedral da Paz, em Patos de Minas, apontaram ameaças de despejo, supostamente, como uma forma de retaliação devido à desfiliação da sede com a liderança nacional da denominação para a internacional.
No início deste mês, o pastor Matheus Souza informou que a unidade estava recebendo taxas abusivas e sendo obrigada a entregar 30% das arrecadações da igreja. Segundo a denúncia, cerca de duas mil igrejas já haviam se desvinculado da Quadrangular Nacional.
“A Quadrangular Internacional notificou a Quadrangular Nacional pedindo que o presidente Mário de Oliveira se afastasse, mas ele não quis. Com isso, a Quadrangular Internacional não reconhece mais a Quadrangular Nacional”, explicou Matheus na época.
Outro lado
Diante da situação, o representante do conselho estadual da Igreja Quadrangular, Robson Damas, que também foi nomeado o novo pastor da igreja de Patos de Minas, procurou a reportagem e disse que os motivos do desligamento não foram considerados plausíveis.
“Eu fui enviado com uma nomeação de patos titular desta igreja para averiguar os fatos e, principalmente, averiguar o que estava acontecendo com a membresia da igreja e com o pastor Matheus, para saber se ele estava precisando de alguma coisa”, relatou o pastor.
Cobrança
Em relação à cobrança dos fiéis para que fossem influenciados em decisões políticas e os repasses de 30% da arrecadação, Robson disse que a denúncia não condiz com a verdade. De acordo com o representante estadual, a igreja não é curral eleitoral e o voto é livre.
“A respeito das taxas, o nosso estatuto reza que essas taxas podem ser preordenadas e trabalhadas no estado e na superintendência, mas ninguém é obrigado a nada”, ressaltou Robson.
Outro fato que o Pastor Robson alegou é que o patrimônio da igreja foi subtraído, como as cadeiras. Além disso, destacou que a relação com a Quadrangular Internacional é cordialidade, não de autoridade, não tendo poder de nomear ou retirar pastores dos cargos.
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