Patos de Minas registra avanço na mortalidade por câncer e aumento de casos entre jovens, aponta levantamento
Dados de 2014 a 2023 mostram alta recente nas mortes e crescimento da incidência em faixas etárias mais jovens.
Por: Redação PatosJá
Fonte: Matheus Borges / OBSERVATÓRIO DE ONCOLOGIA
O monitoramento contínuo dos serviços de saúde é um dos pilares da Política Nacional para Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC). Em Patos de Minas, a análise de indicadores baseados em dados do Ministério da Saúde, DATASUS, registros de câncer e informações da ANS revela um cenário desafiador na última década.
Entre 2014 e 2023, o município registrou oscilações importantes na mortalidade por câncer, aumento de incidência em adultos jovens e predominância de alguns tipos de tumores que afetam homens e mulheres de maneira distinta.
Incidência: principais tipos de câncer em Patos de Minas
Homens — Tumores mais incidentes
Traqueia, brônquios e pulmão: 166 casos
Próstata: 115 casos
Cólon e reto: 86 casos
Estômago: 66 casos
Sistema Nervoso Central: 66 casos
O câncer de pulmão lidera entre os homens, refletindo tendência nacional, com o tabagismo ainda como principal fator de risco.
Mulheres — Tumores mais incidentes
Mama: 131 casos
Traqueia, brônquios e pulmão: 100 casos
Cólon e reto: 74 casos
Sistema Nervoso Central: 57 casos
O câncer de mama permanece como o mais comum entre mulheres. Os registros incluem casos a partir dos 25 anos, indicando que a doença também afeta faixas etárias mais jovens.
Entre 2014 e 2023, Patos de Minas registrou 947 mortes por câncer. Veja a evolução anual:
Mortes por câncer em Patos de Minas (2014–2023)
2014: 79 mortes —
2015: 64 mortes (–19%)
2016: 88 mortes (+37,5%)
2017: 81 mortes (–8%)
2018: 75 mortes (–7%)
2019: 113 mortes (+51%)
2020: 111 mortes (–1,8%)
2021: 98 mortes (–11,7%)
2022: 105 mortes (+7,1%)
2023: 133 mortes (+26,7%)
O pior ano da série foi 2023, com 133 óbitos — o maior volume desde 2014. Já a maior alta percentual ocorreu em 2019, quando as mortes cresceram 51% em relação a 2018.
Apesar de quedas pontuais em 2015, 2017, 2018 e 2021, o município não conseguiu manter tendência consistente de redução.
Principais causas de morte por câncer
Entre os óbitos registrados no período, destacam-se: 12 mortes por câncer de brônquios e pulmões, 11 mortes por neoplasia maligna não especificada. Os dados mostram que: pulmão e tumores do trato digestivo seguem entre os mais frequentes em homens; mama, pulmão e cólon/reto concentram a maior carga de doença entre mulheres; há incidência relevante em adultos jovens, reforçando a necessidade de atenção ampliada à prevenção e ao diagnóstico precoce.
Entre 2014 e 2023, o município registrou oscilações importantes na mortalidade por câncer, aumento de incidência em adultos jovens e predominância de alguns tipos de tumores que afetam homens e mulheres de maneira distinta.
Incidência: principais tipos de câncer em Patos de Minas
Homens — Tumores mais incidentes
Traqueia, brônquios e pulmão: 166 casos
Próstata: 115 casos
Cólon e reto: 86 casos
Estômago: 66 casos
Sistema Nervoso Central: 66 casos
O câncer de pulmão lidera entre os homens, refletindo tendência nacional, com o tabagismo ainda como principal fator de risco.
Mulheres — Tumores mais incidentes
Mama: 131 casos
Traqueia, brônquios e pulmão: 100 casos
Cólon e reto: 74 casos
Sistema Nervoso Central: 57 casos
O câncer de mama permanece como o mais comum entre mulheres. Os registros incluem casos a partir dos 25 anos, indicando que a doença também afeta faixas etárias mais jovens.
Entre 2014 e 2023, Patos de Minas registrou 947 mortes por câncer. Veja a evolução anual:
Mortes por câncer em Patos de Minas (2014–2023)
2014: 79 mortes —
2015: 64 mortes (–19%)
2016: 88 mortes (+37,5%)
2017: 81 mortes (–8%)
2018: 75 mortes (–7%)
2019: 113 mortes (+51%)
2020: 111 mortes (–1,8%)
2021: 98 mortes (–11,7%)
2022: 105 mortes (+7,1%)
2023: 133 mortes (+26,7%)
O pior ano da série foi 2023, com 133 óbitos — o maior volume desde 2014. Já a maior alta percentual ocorreu em 2019, quando as mortes cresceram 51% em relação a 2018.
Apesar de quedas pontuais em 2015, 2017, 2018 e 2021, o município não conseguiu manter tendência consistente de redução.
Principais causas de morte por câncer
Entre os óbitos registrados no período, destacam-se: 12 mortes por câncer de brônquios e pulmões, 11 mortes por neoplasia maligna não especificada. Os dados mostram que: pulmão e tumores do trato digestivo seguem entre os mais frequentes em homens; mama, pulmão e cólon/reto concentram a maior carga de doença entre mulheres; há incidência relevante em adultos jovens, reforçando a necessidade de atenção ampliada à prevenção e ao diagnóstico precoce.
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