Cinema brasileiro celebra 127 anos da primeira filmagem com talentos de Patos de Minas em destaque
19 de junho marca o início da trajetória do cinema nacional

Mais do que reverenciar a história, a data também destaca os talentos que ajudam a construir o audiovisual nacional. Entre eles, artistas do interior de Minas Gerais, como os patenses Pedro Pauley e Rafael Caldas, que encontraram no cinema uma forma de expressão e realização profissional.
Natural de Patos de Minas, o ator Pedro Pauley iniciou sua carreira no teatro local. De lá para cá, atuou em cinco novelas nas principais emissoras de televisão do país, participou do humorístico Escolinha Maluca — exibido de 1997 a 2001 pela NTV — e acumula mais de 20 produções audiovisuais, entre curtas e longas-metragens.
“O cinema é muito importante como forma de mostrar a cultura de uma região, de um país”, afirma Pedro.
Outro nome em ascensão é o também patense Rafael Caldas, ator e cineasta com atuação em diversos estados brasileiros. Ele vê o momento atual como um dos mais férteis para o setor, com maior visibilidade para produções independentes e talentos regionais.
“O cinema brasileiro hoje é a concretização dos sonhos dos nossos antecessores — especialmente com a estatueta de 2025, conquistada pelo filme Ainda Estou Aqui”, compartilha Rafael.
Para os dois artistas, a arte cinematográfica é, além de entretenimento, uma ferramenta de fortalecimento da identidade cultural do país.
“O cinema brasileiro precisa do povo brasileiro. E, principalmente, precisa se ver como indústria”, completa Pedro.
Com o crescimento das plataformas digitais, novos editais de fomento e a valorização de histórias locais, o cinema brasileiro segue se reinventando. E datas como o 19 de junho reforçam a importância de preservar a memória e apoiar quem faz arte no país.