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Museu da História do Café é inaugurado na fazenda da família Nakao em Patos de Minas

Família Nakao construiu exposição na Fazenda Catanduva para receber toda a região

Por: Redação PatosJá

Fonte: NTV - Lorena Teixeira

Publicado em: 19:06 30-10-2025

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Família Nakao construiu exposição na Fazenda Catanduva para receber toda a região

Foi inaugurado o primeiro museu rural de Patos de Minas com o intuito de preservar e manter a tradição cafeeira na região. A família Nakao, que já é pioneira na produção do fruto, construiu a exposição na própria Fazenda Catanduva para receber toda a região.

O museu do café surgiu a partir da força de vontade de uma mulher que sonhou grande e fez com que todos também pudessem sonhar juntos. Liliane Nakao, proprietária da fazenda e idealizadora do museu, juntou-se a diversos parceiros e inaugurou o espaço.

“Para a família, ele preserva a memória dos meus sogros, da Dona Laura e do Senhor Mitsuo, que foram os pioneiros. Para o pessoal da cafeicultura, mostramos a história do café desde que entrou no Brasil até a chegada no cerrado mineiro”, disse a idealizadora. 

Para os grãos chegarem às prateleiras com qualidade, é necessário um longo trabalho em equipe, que vai desde a escolha dos grãos, dos testes e do direcionamento e do trabalho daqueles que realmente entendem do ramo físico da planta (que contém flores e frutos).

Tradição e riqueza 

A influência do café ultrapassou os limites econômicos. Há séculos, o cultivo do grão contribui para a formação de comunidades, impulsiona o comércio e transforma as paisagens do interior. Pensando nisso, a família Nakao resolveu eternizar a tradição.

Em Patos de Minas e nos municípios vizinhos, o café foi responsável por gerar emprego, renda e identidade. Mas, atualmente, a região é conhecida pela qualidade do produto, resultado da dedicação e do conhecimento transmitido de geração em geração.

“Ele [café] é um disseminador de riqueza, é importante para a economia e agrega valor aos municípios. Então, é um prazer trabalhar com algo tão próspero para a nossa região”, ressaltou o assessor de Produção e Comercialização Cafeeira, Marquinho do Cerrado.
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