Taxa de desemprego recua em Minas Gerais e mais 17 estados
Levantamento do IBGE mostra que, no segundo trimestre de 2025, índice nacional caiu para 5,8%, o menor desde o início da série histórica
A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor nível já registrado desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 18 dos 27 estados brasileiros apresentaram queda no desemprego em relação ao trimestre anterior, enquanto nove permaneceram estáveis.
Entre as maiores taxas de desocupação, destacam-se Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%). Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
O levantamento também revelou que 12 estados atingiram o menor índice de desemprego de suas séries históricas: Amapá (6,9%), Rio Grande do Norte (7,5%), Paraíba (7,0%), Alagoas (7,5%), Sergipe (8,1%), Bahia (9,1%), Minas Gerais (4,0%), Espírito Santo (3,1%), São Paulo (5,1%), Santa Catarina (2,2%), Rio Grande do Sul (4,3%) e Mato Grosso do Sul (2,9%).
Segundo William Kratochwill, analista da PNAD Contínua, o resultado reflete o fortalecimento do emprego formal no país:
“Após um crescimento no mercado de trabalho, observamos uma retomada gradual das contratações com carteira assinada, o que contribuiu para a redução da informalidade.”
A PNAD Contínua Trimestral analisa a situação de pessoas com 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação — formal, temporária, por conta própria, entre outras. Só é classificada como desocupada a pessoa que procura emprego e não encontra. No total, a pesquisa visitou 211 mil domicílios em todas as unidades da federação.