Entenda as razões que levaram à liberação de professor suspeito de abusar criança em escola
Boatos sobre residência do suspeito circularam nas redes sociais, mas moradora desmentiu

Após ser liberado o professor, suspeito de abusar de uma criança em uma escola da rede municipal de Patos de Minas, a população se questionou quais motivos teriam impedido que o indivíduo continuasse preso. Em resposta, a Polícia Civil disse que não houve flagrante.
De acordo com a corporação, a criança teria relatado os fatos à mãe na quarta-feira (20), mas sem informar quando o crime teria ocorrido. Diante deste cenário, a situação não pôde ser caracterizada como flagrante, e o professor, de 49 anos, foi liberado na sexta-feira (22).
A Constituição Federal estabelece que não se pode prender uma pessoa sem flagrante porque viola o direito à liberdade e a presunção da inocência, princípio que considera toda pessoa inocente até que a culpa seja comprovada. As autoridades investigam o caso.
Sobre o caso
Um professor da Escola Municipal Aristides Amaral (CAIC) foi preso após denúncia feita pela mãe de uma criança. Conforme a mulher, ela notou que a filha estava agindo de forma incomum e percebeu que a menina estava com vermelhidão e dor nas partes íntimas.
A mãe disse que levou a criança ao Hospital Regional Antônio Dias (HRAD), onde foram feitos exames e constatados possíveis sinais de abuso sexual. Informações preliminares apontam que outras crianças também podem ter sido vítimas do investigado.
Revolta
Revoltados com a situação, alguns pais se mobilizaram em busca de justiça enquanto boatos sobre a residência do suspeito circulavam nas redes sociais. A proprietária da casa, Mirele Dark dos Santos, desmentiu os rumores e disse não conhecer o professor.
“Nós estamos aqui há mais de cinco anos, é um bairro familiar, não temos ocorrência e a pessoa não tem similaridade com ninguém daqui, essas informações precisam ser checadas”, contou Mirele.
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